Vamos estar resolvendo seu problema

Como é do conhecimento da maioria dos leitores deste blog , pertenço à nobre e sofredora categoria dos usuários do sistema transporte público de São Paulo. Por isso, na sexta-feira, me dirigi até a instituição onde concluo minha pós para buscar meu bilhete único de estudante para continuar me locomovendo de ônibus pela cidade. Voltei para casa e de lá não mais saí.

Sábado de manhã, antes de viajar para a casa de queridão em Itu, passei em um posto de recarga para colocar créditos no cartão. Surpresa, não havia créditos de estudante disponíveis na minha cota, só comuns. Na mesma hora telefonei para a Sptrans para ver o que tinha acontecido. A moça puxou meu cadastro e me disse que, por um erro qualquer do sistema, meu cartão estava bloqueado, mas esse problema só poderia ser resolvido pela central e a mesma só funciona em dias úteis.

Segunda-feira de manhã telefono para a central. Já esperava passar horas ouvindo uma musiquinha irritante, ser atendida por um funcionário cheio de má vontade,falar com vinte pessoas diferentes, explicar meu problema um milhão de vezes, ter que pegar documentos na faculdade e ir pessoalmente até a central no centro da cidade, enfim. Já estava preparadíssima para enfrentar uma verdadeira odisséia e, com sorte, talvez, ter meu problema resolvido lá pela sexta-feira.

Eis que sou atendida por um rapazinho que, de posse do meu RG, digitou meia dúzia de coisas no computador e, em menos de dois minutos, me disse: “Pronto, senhora, está resolvido.”

Isso não pode ficar assim. Imagina ser bem tratada desse jeito em todos os serviços públicos? Corro o risco de ficar mal acostumada.

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