Vamos estar te atrapalhando - parte 2

Já contei por aqui como a eficientíssima Faculdade de Educação da USP realizou a façanha de perder um documento indispensável para minha colação de grau.
Pois bem. Depois de muitos e-mails, telefonemas e até cartas (?) de próprio punho, consegui conversar pessoalmente com a professora coordenadora do departamento. E a solução que me foi apresentada não podia ser mais bisonha: ela quer que eu entregue um novo trabalho. De uma matéria que eu cursei há CINCO anos.
Argumentei que o fato de estar aprovada na matéria consistia prova suficiente de que eu tinha apresentado o trabalho na época, mas a burocracia... Ah, nossa amada burocracia. Como o tal trabalho não foi encontrado, por questões jurídicas eu teria que fazer outro. Como se eu tivesse alguma lembrança do que consistiu o maldito curso.
Busquei a bibliografia básica na internet. Pensam que existe? Claro que não. Toca eu semana que vem ir até a USP outra vez mendigar as leituras básicas para um professor qualquer, gastar dinheiro em cópias infinitas, ler como meu nariz e escrever QUALQUER COISA sobre Psicologia da Educação. E o pior foi o prazo - assim, com aquele sorrisinho de quem está me quebrando o maior galho do mundo, a professora me diz: "O prazo é o seu prazo." Isso dito a uma procrastinadora crônica.
Me respondam: como é que uma pessoa que só faz as coisas na última hora vai fazer algo que, bem, não tem última hora? Me ferrei.

Comentários

  1. Desde quando um professor de Marketing no curso de Administração fez o favor de lostar meu trabalho, eu NUNCA MAIS entreguei algo de uma única via. Naquele curso então passei a protocolar tudo, por mais constrangedor que pudesse parecer.

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