Feira de ciências parte II
Sábado teve feira de ciências no colégio. O cronograma listado no último post foi seguido à risca, mas como sempre no final ficou tudo lindamente tosco, os pais gostaram, as crianças se sentiram importantes e todo mundo ficou feliz.
Fui escalada para ajudar na exposição do primeiro ano - lá estavam eles, cinco, seis anos, passando pela primeira feira de ciências. Alguns animadíssimos, texto a ponta da língua, puxando os passantes para mostrar o quanto o trabalho deles era legal. Não tinha com não se desmanchar em "ooouuunnns" diante daquelas coisiquinhas de jaleco recitando, decoradinho: "BEEEM VIIIIN-DO A NOS-SA FEI-RA DE CI-ÊN-CIAS. O NOS-SO TRA-BA-LHO É SO-BRE AS PLAN-TAS. AS PLAN-TAS SÃO SE-RES VI-VOS? QUAL A SU-A O-PI-NI-ÃO?" Um deles não arredou o pé do posto um minuto. Tampouco parou de falar - quatro horas non stop. A mãe bem que tentou tirá-lo dali para comer um pão de queijo, mas que nada - Gabrielzinho seguia firme e decidido a não abandonar seu tão querido aquério nem por um segundo.
Claro que nem todos demostravam a vontade resoluta do Gabriel. Não tão empolgados, bravos porque metade da turma já tinha saído correndo, cansados, com fome, acabavam desistindo e indo brincar de Ben 10, que é muito mais interessante que ficar recitando a mesma coisa pela décima vez. Vira e mexe havia um no cantinho, sorumbático, perguntando da mãe. Quatro horas fazendo a mesma coisa nem eu aguento, imaginem os pequenos.
A cada quinze minutos eu ficava encarregada de pegar quatro ou cinco pela mão e leva-los ao banheiro, ao bebedouro, à cantina. E assim, sozinhos ou em número reduzido, é que a gente lembra do quanto eles são queridos e fofuxos. Porque 35 juntos de uma vez fica difícil.
Fui escalada para ajudar na exposição do primeiro ano - lá estavam eles, cinco, seis anos, passando pela primeira feira de ciências. Alguns animadíssimos, texto a ponta da língua, puxando os passantes para mostrar o quanto o trabalho deles era legal. Não tinha com não se desmanchar em "ooouuunnns" diante daquelas coisiquinhas de jaleco recitando, decoradinho: "BEEEM VIIIIN-DO A NOS-SA FEI-RA DE CI-ÊN-CIAS. O NOS-SO TRA-BA-LHO É SO-BRE AS PLAN-TAS. AS PLAN-TAS SÃO SE-RES VI-VOS? QUAL A SU-A O-PI-NI-ÃO?" Um deles não arredou o pé do posto um minuto. Tampouco parou de falar - quatro horas non stop. A mãe bem que tentou tirá-lo dali para comer um pão de queijo, mas que nada - Gabrielzinho seguia firme e decidido a não abandonar seu tão querido aquério nem por um segundo.
Claro que nem todos demostravam a vontade resoluta do Gabriel. Não tão empolgados, bravos porque metade da turma já tinha saído correndo, cansados, com fome, acabavam desistindo e indo brincar de Ben 10, que é muito mais interessante que ficar recitando a mesma coisa pela décima vez. Vira e mexe havia um no cantinho, sorumbático, perguntando da mãe. Quatro horas fazendo a mesma coisa nem eu aguento, imaginem os pequenos.
A cada quinze minutos eu ficava encarregada de pegar quatro ou cinco pela mão e leva-los ao banheiro, ao bebedouro, à cantina. E assim, sozinhos ou em número reduzido, é que a gente lembra do quanto eles são queridos e fofuxos. Porque 35 juntos de uma vez fica difícil.
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