Sobre o burnout que eu não tive
Dois meses atrás, na consulta mensal, meu psiquiatra me disse que talvez eu estivesse à beira de um burnout. E ainda falou como se fosse francês, "burnô", o que fez com que eu demorasse alguns segundos para entender a gravidade do que ele estava me dizendo.
Saí do consultório com uma dose maior de medicamento e a recomendação de que eu telefonasse para ele caso alguma coisa desse muito errado.
Muita coisa aconteceu desde então, coisas suficientes para desencadear de vez o tal "burnô" que se aproximava porém: não.
Eu comecei a dar aulas em um colégio: 18 aulas semanais para ensino médio e contraturno.
Eu continuo no meu trabalho regular na coordenação.
Eu peguei um freela para redigir material didático.
Eu comecei a pós graduação.
Eu abandonei a terapia.
Eu terminei meu namoro.
Eu estou cansada, muerta, porém viva, feliz e produzindo como há muito tempo eu não fazia.
O fim do namoro foi uma decisão minha, sentida porém muito racional. O amor tinha acabado e eu me recuso a viver um relacionamento por inércia depois de anos fazendo isso. Eu choro de saudade dele ainda e fico triste por ter deixado uma pessoa incrível e que me amava sair da minha vida, mas eu precisava de mais. E esse mais, por hora, só eu posso me dar.
Ao pensar sobre o fim do namoro eu me dei conta de que minha terapeuta me estimulava a tomar decisões baseadas nas crenças dela e isso é erradíssimo. Não fui mais.
A pós graduação era um desejo antigo que só agora tive coragem de colocar em prática. Estou amando e com vontade inclusive de, quem sabe, daqui a alguns anos lidar com A GRANDE PEDRA NO MEU SAPATO que foi não ter seguido carreira acadêmica.
O freela caiu no meu colo e eu não tive como recusar pois é uma oportunidade de aprender um novo ofício sendo paga por isso. E eu estou curtindo muito fazer.
O trabalho na coordenação continua me sugando mas eu tenho lidado melhor com isso. A ideia é sim pedir as contas em algum momento, mas por enquanto ainda é financeiramente inviável, ainda mais com a pós caríssima.
Dar aulas em colégio era um plano antigo e eu dei muita sorte: meus alunos são maravilhosos.
Semana passada voltei ao psiquiatra e quando ele me perguntou como eu estava eu respondi com convicção: "Estou ótima."
E estou mesmo.
Às vezes tudo que a gente precisa é voltar a se movimentar.
Saí do consultório com uma dose maior de medicamento e a recomendação de que eu telefonasse para ele caso alguma coisa desse muito errado.
Muita coisa aconteceu desde então, coisas suficientes para desencadear de vez o tal "burnô" que se aproximava porém: não.
Eu comecei a dar aulas em um colégio: 18 aulas semanais para ensino médio e contraturno.
Eu continuo no meu trabalho regular na coordenação.
Eu peguei um freela para redigir material didático.
Eu comecei a pós graduação.
Eu abandonei a terapia.
Eu terminei meu namoro.
Eu estou cansada, muerta, porém viva, feliz e produzindo como há muito tempo eu não fazia.
O fim do namoro foi uma decisão minha, sentida porém muito racional. O amor tinha acabado e eu me recuso a viver um relacionamento por inércia depois de anos fazendo isso. Eu choro de saudade dele ainda e fico triste por ter deixado uma pessoa incrível e que me amava sair da minha vida, mas eu precisava de mais. E esse mais, por hora, só eu posso me dar.
Ao pensar sobre o fim do namoro eu me dei conta de que minha terapeuta me estimulava a tomar decisões baseadas nas crenças dela e isso é erradíssimo. Não fui mais.
A pós graduação era um desejo antigo que só agora tive coragem de colocar em prática. Estou amando e com vontade inclusive de, quem sabe, daqui a alguns anos lidar com A GRANDE PEDRA NO MEU SAPATO que foi não ter seguido carreira acadêmica.
O freela caiu no meu colo e eu não tive como recusar pois é uma oportunidade de aprender um novo ofício sendo paga por isso. E eu estou curtindo muito fazer.
O trabalho na coordenação continua me sugando mas eu tenho lidado melhor com isso. A ideia é sim pedir as contas em algum momento, mas por enquanto ainda é financeiramente inviável, ainda mais com a pós caríssima.
Dar aulas em colégio era um plano antigo e eu dei muita sorte: meus alunos são maravilhosos.
Semana passada voltei ao psiquiatra e quando ele me perguntou como eu estava eu respondi com convicção: "Estou ótima."
E estou mesmo.
Às vezes tudo que a gente precisa é voltar a se movimentar.
Estou muito feliz por você. Um fim de relacionamento é sempre doloroso, muito mais quando se tinham planos futuros( não sei se esse era o seu caso). Quando eu terminei um relacionamento de longa data, eu me senti como tivesse a mesma idade de quando iniciei aquilo só que com um leque de oportunidades na minha frente. Desejo a você todo sucesso nas suas empreitadas. De burnout você não tem nada, só muita vontade de viver ! Cheers!
ResponderExcluirhttp://vivendolaforanoseua.blogspot.com/