Por uma vida mais interessante

Daí ontem eu estava assistindo ao programa do Datena (estou sem tv a cabo, me julguem). Mas nem era o programa do Datena aquele, que a avós adoram, é outro. É um tipo game show, de perguntas e respostas e gente, eu sou viciada nessas coisas a ponto de ter participado daquele do Roberto Justus (100 contra 1, se não me engano). Me julguem de novo. E voltei pobre daquela merda porque eu não sabia o nome do Dunga (você aí, sem jogar no google, sabe?).

Enfim, estava assistindo ao programa do Datena. E uma das meninas que estava lá respondendo perguntas era o tipo hipster-geek-que põe foto de calcinha no lingerie day. O Datena quer fazer o simpaticão e fica batendo papo com os participantes, revelando momentos vergonha alheia fatos interessantes sobre a vida deles e tal. E o fato interessante da hipster-geek-que põe foto de calcinha no lingerie day era que ela já tinha mostrado os peitos no alto da torre Eiffel. Chocante, não?

Então vejam, coleguinhas, e se fosse eu ali? Será que eu teria algum interesting fact digno de ser mencionado pelo Datena? Porque, vejam, eu nem a Paris fui. Eu fui ao Empire State, mas estava fazendo menos 3 graus mais o vento então mostrar os peitos lá também não seria opção. E eu nem sou do tipo hipster-geek-que põe foto de calcinha no lingerie day para mostrar os peitos por aí. Eu tenho medo da banana boat, portanto esportes radicais também não entram na minha lista. Eu não curto piercings, tatuagens, eu não tenho nenhum hobby muito louco. Eu não tenho 12 irmãos, eu não nasci no Acre, não torço para a Portuguesa, não perdi nenhuma parte importante do meu corpo, nunca escrevi um livro. Acho que a coisa mais esquisita interessante que já me aconteceu na vida foi ter dado aula de inglês para o filho de uma cafetina, dentro de um bordel, mas sei lá se o Datena ia querer tocar nesse assunto, quer dizer.

Só me pergunto se isso inviabilizaria minha participação no programa, porque olha. Curto muito. Aguento até o Datena, se for preciso.

Comentários

  1. eu fui jurada do concurso das Panteras em 1997, se não me engano. Acho nossos diferenciais infinitamente mais woohoo do que mostrar peito na rua. sério mesmo.

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  2. Hahahahhahah xará como sempre MATANDO A PAU!

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  3. Cáspite, eu não tenho NADA também. NADA!

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  4. Eu não teria nada para contar. NADA! Meldels, preciso tirar a roupa no Corcovado, sei lá...

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  5. Mostrar peito na rua eh tao "chocante" quanto beber leite hoje em dia... Bocejos!!

    Alias, adorei a historia de vocer ter dado aula para o filho de uma cafetina!!

    E tem aquela historia super legal de quando voce quase morreu por causa de um fiapo no dedo... hahahahahahaha

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  6. cara, parei de ler no 100 contra 1. Menina, minha vó era louca por aquele troço, e eu vi com ela algumas vezes. Será que te vi? kkkkk

    Eu sempre ficava com pena de quem voltava pobre.

    O nome do dunga é Carlos alguma coisa, eu acho.
    agora vou ler no restante do post!

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  7. Participa! Participa!

    Tô nesse meso barco aí. Mais sem histórias que eu não existe.

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  8. Putz... eu não teria nada a falar... Vou ter que mostrar os peitos no mercado publico de Porto Alegre então... ou quem sabe na Feira do Livro... mostrando os peitos com all star no pé, bem cult.

    HAHAHAHHAAH!

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  9. Como assim, eu ainda não tinha visto esse post. Sen-sa-cio-nal!

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  10. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA Socorro!

    Marido me viu gargalhando e falou: "É o blog da Paula, né? Sabia." Morri.

    Eu acho que é louvável você ter criado o bingo corporativo. E não interessa quem patenteou, pra mim foi você quem criou.

    E a história do filho da p#%* é uma das melhores que eu já ouvi. Mas a do cachorro quente "Com salmonela ou sem salmonela?" na beira da estrada também é ótema. E o churrasco na prateleira da geladeira foi contigo? Não me lembro.

    Acho que a minha foi vomitar no carro novo da namorada do meu melhor amigo que eu tinha conhecido naquela noite, ou quando eu entrei de roupa no mar do Guarujá.

    Gente, onde foi parar meu bom senso/

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