Manual do manifestante de facebook

Os protestos chegaram com tudo e prometem ser a grande onda desse inverno, junto com o fondue gourmet de queijo de cabra albina e a calça do Beetlejuice. Se você não quer ficar fora dessa mas não curte aglomerações ou mora em Conceição do Mato Dentro, aqui vão algumas dicas para mostrar sua revolta contratudoissoqueestáaí nas ~redes sociais~ e evitar blocks desnecessários.

1) Antes de compartilhar qualquer coisa dê uma pesquisada. Sua mão não vai cair, prometo. Existe um site maravilhoso chamado Google que te conta em segundos se aquela história da renúncia da Dilma saiu em algum veículo oficial de informação ou foi inventada pela gangue dos comentaristas de portal de notícia.

2) Aprenda um pouco de história. Só um pouquinho. Nem precisa ir longe não. Caso você seja muito novinho, rola perguntar para a sua mãe se nos anos 90 o Brasil era, tipo assim, a Suíça, antes de ficar postando que  o Lula foi o único que fodeu tudo.

3) Longe da tia aqui ser a paladina da norma culta na internet, mas montagem com erro de português tem grande chance de ser falsa. E ainda te deixa mal com os caléga.

4) Por último, e o mais importante. Nunca, jamais, em tempo algum  faça isso. O gigante acordado vai pegar seu cobertorzinho e chorar na cama de desgosto se der de cara com uma coisa dessas. O que, pensando bem, não seria uma má ideia.

#vemprarua

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