Eu acho que já passou da hora do pessoal do departamento de engenharia de tráfego da prefeitura de São Paulo admitir que errou. Juntar todo mundo, mandar uma galera embora e reconhecer - deu merda.

Vejam o Largo da Batata, por exemplo. Está em obras há tanto tempo que desconfio que estão na verdade cavando um buraco para a China. E nessa quebração sem fim interrompem ruas, mudam o sentido do trânsito, interditam calçadas e desativam pontos de ônibus. Essa última ação, aliás, me faz duvidar seriamente do diploma de curso universitário de quem quer a tenha planejado.

Dois pontos de ônibus viraram um, bem na frente da estação de metrô da Faria Lima. Juntaram os dois numa posição intermediária e pronto. O resultado até o povo de humanas (prazer) consegue visualizar - o dobro de passageiros e de coletivos no mesmo espaço. Todo dia, seis e meia da manhã, cinco, seis ônibus se acumulam um atrás do outro sem poder ultrapassar porque tem gente lá na frente que precisa embarcar. Uma beleza. Perdemos dois, três sinais abertos até conseguir sair dali. Não é brincadeira - levo 20 minutos da Lapa até a Faria Lima e mais 20 para percorrer dois quarteirões da mesma avenida. Coisa de gênio.

Cês juram que precisa ir pra faculdade pra fazer isso? Cês juram?

Comentários

  1. Nossa, eu nunca passo pelo Largo da Batata, mas essa é a lembrança que eu tenho desde 2000, quando mudei para São Paulo e fiquei uma semana em Pinheiros.

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  2. Tem uma outra mania paulistana também, de sair cancelando linhas de ônibus depois de inaugurarem estações do metrô. Quando saiu a estação Butantã, por exemplo, cancelaram uma linha que ia da Paulista até a USP, a única que passava pela Cardeal. Ou seja, foda-se se você precisava ir pra qualquer ponto intermediário entre a Estação Consolação e a Butantã, eles simplesmente te obrigam a usar o metrô, que tá precisando mesmo de mais usuários, tadinho.

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