Venham todos amar David Farrier comigo por favor

Oi gente, cês tão bem? Eu tô meio bem.
Voltei com antidepressivo e milagrosamente não tive nenhum efeito colateral horrendo a não ser insônia mas né? Eu rio da cara da insônia. Eu sou uma pessoa que não precisa dormir então tá tudo bem. E depois do décimo comprimido parece que o sono normalizou.

Semana passada quatro professores resolveram pedir demissão (fora as duas que já tinam pedido pra sair em junho) enquanto eu fazia um curso de 25 horas do outro lado da cidade e eu achei que a ansiedade finalmente ia me matar mas adivinhem: tô vivona e com seis professores novos na minha equipe. Eu tendo a achar que é sorte, mas acho que também é porque eu sou boa no que eu faço sim, ué. Mas nem foi pra isso que eu vim aqui.

Eu vim aqui pedir para vocês assistirem "Turismo Macabro" na Netflix e amarem David Farrier comigo.


(Esse é o David Farrier. Ele é neozelandês, jornalista e gosta de bichinhos)

Turismo Macabro é uma série de oito documentários nos quais ele visita lugares obscuros e até perigosos no planeta. Ele nada bêbado num lago radioativo no Cazaquistão, visita Fukushima numa excursão de turistas mesmo, faz uma iniciação de vodu, desenterra mortos na Indonésia. A graça do programa é que o David quase sempre reage exatamente como a gente reagiria numa situação como aquela: ele sente medo, fica chocado, se pergunta WTF. E ao mesmo tempo ele dá um belíssimo exemplo de como você pode se chocar e questionar determinado costume mas ao mesmo tempo ser respeitoso com aquela cultura (ou não, né? Ao conhecer os Suidlanders, uma galera na África do Sul que acredita em genocídio branco e se prepara para ele como se fosse o apocalipse, ele só consegue debochar mesmo. Como qualquer pessoa sã faria). 

David Farrier e seu turismo macabro me ajudaram a sobreviver a semana passada, que foi uma das mais punks em muito tempo. Muitíssimo obrigada, cara. 

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